Prefeitura atrasa pagamento hospitalar

Prefeitura atrasa pagamento hospitalar e agrava saúde pública

Política Regional
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Publicado em 06/06/2025 às 07:52 | Atualizado 06/06/2025 às 07:52 por felipetommyreal


A ASELC está com dois meses de atraso e ameaça colapsar o Hospital Geral de Parauapebas.

A Prefeitura atrasa pagamento hospitalar à Associação de Saúde, Esporte, Lazer e Cultura (ASELC), contratada para administrar o Hospital Geral de Parauapebas (HGP). O contrato, renovado em 2024, prevê repasse mensal de R$ 14,7 milhões. O total a ser pago em dois anos chega a R$ 354.816.000.

Dois meses sem repasse

Apesar da formalização contratual, a ASELC não recebe há dois meses. O montante atrasado já soma R$ 29,4 milhões. Profissionais da área relatam que, se a situação persistir, o atendimento pode ser suspenso.

Cirurgias reduzidas

As cirurgias ortopédicas estão restritas a casos de fratura exposta. Quebrar a mão, por exemplo, sem exposição óssea, significa enfrentar dor e espera. Especialistas são trazidos de fora pela ASELC, mas o risco de paralisação cresce.

Salários ameaçados

A folha de pagamento da ASELC supera R$ 9 milhões por mês. Muitos profissionais incluindo médicos, enfermeiros e técnicos estão há mais de dois meses sem receber e se aproximam do terceiro mês de salários atrasados.

Reformas em andamento

A ASELC reformou o primeiro andar do HGP e iniciou melhorias no segundo. No entanto, sem pagamento, o andamento das obras e o funcionamento do hospital estão comprometidos.

Especialistas e insumos

Os principais especialistas e insumos hospitalares são providos pela ASELC. A continuidade dos serviços depende dos repasses. A falta de pagamento coloca em xeque o atendimento de alta complexidade no município.

Hemodiálise também ameaçada

Outro serviço afetado é o de hemodiálise, terceirizado, mas também com pagamento em atraso. A SEGOV (Secretaria de Governo), responsável por este repasse, ainda não regularizou a situação.

Clima de revolta interna

Relatos internos indicam que muitos profissionais estão cogitando abandonar os postos. A motivação é clara: o não pagamento pela administração pública.

De quem é a responsabilidade?

A população pergunta: quem resolverá esse caos? O secretário da Fazenda, Glauton Souza? O secretário de Saúde, Dr. Marcos Vinicius? A secretária da SEGOV, Natália Oliveira? Ou o próprio prefeito Aurélio Goiano?

Caos iminente

O colapso dos serviços de saúde de Parauapebas é iminente. A Prefeitura atrasa pagamento hospitalar, compromete atendimentos essenciais e arrisca a vida de milhares de moradores.

Denuncia

Portal Felipe Tommy segue acompanhando o caso e está aberto para divulgar o posicionamento dos envolvidos.