PF investiga compra de votos

PF investiga compra de votos no Pará em operação contra corrupção eleitoral

Polícia Política Regional
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Publicado em 30/01/2024 às 12:39 | Atualizado 30/01/2024 às 12:39 por felipetommyreal


Polícia Federal apreende mais de R$ 1 milhão em espécie e mira prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira, por suspeita de compra de votos.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Stall nesta quinta-feira (30) para desarticular um esquema de corrupção eleitoral no Pará. A ação mira agentes públicos e empresários suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida em compra de votos, desvio de verbas e lavagem de dinheiro. A investigação começou após a apreensão de R$ 1,1 milhão em espécie, transportados por um policial militar em uma aeronave dois dias antes das Eleições 2024.

Apreensão milionária deu início às investigações

Em outubro do ano passado, um policial militar foi preso em flagrante transportando R$ 1.149.300,00 em dinheiro vivo. A origem do valor foi rastreada até o estado de São Paulo. Segundo a Polícia Federal, o montante seria usado para a compra de votos nas Eleições de 2024.

A partir dessa apreensão, os investigadores aprofundaram as diligências e identificaram um complexo esquema criminoso. O esquema envolvia agentes públicos e empresários, utilizando empresas de fachada para lavagem de dinheiro e ocultação dos recursos ilícitos.

Prefeito de Tucuruí entre os investigados

Entre os alvos da operação está o prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB). Ele é suspeito de envolvimento direto no esquema. A investigação também levanta suspeitas sobre sua esposa, a deputada federal Andreia Siqueira (MDB).

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Belém, Tucuruí e Brasília. Em Tucuruí, três locais vinculados à prefeitura foram alvos da operação. A expectativa é que os materiais apreendidos confirmem a falsificação de documentos e a participação de empresas no esquema.

Crimes podem levar a mais de 20 anos de prisão

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão. A Polícia Federal segue analisando os materiais apreendidos e deve realizar novas diligências nos próximos dias.

A operação segue em andamento, e novas fases podem ser deflagradas conforme o avanço das investigações. O Portal Felipe Tommy segue acompanhando o caso e aguarda manifestação dos envolvidos.