Nicolás Maduro promete “lição histórica à direita” na Venezuela

Internacional
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Publicado em 25/05/2024 às 17:55 | Atualizado 25/04/2024 às 17:55 por felipetommyreal


Em evento regional, Maduro reafirma compromisso enquanto país se prepara para eleições presidenciais.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, proclama sua determinação em proporcionar uma “lição histórica à direita” durante um evento de importância regional na quarta-feira (24). Este pronunciamento ocorre em meio à proximidade das eleições presidenciais venezuelanas, agendadas para 28 de julho, e pouco depois de Edmundo González, diplomata escolhido como candidato da oposição, emitir sua primeira mensagem.

Dirigindo-se aos presentes, Maduro assegura que o povo venezuelano está preparado para enfrentar e superar os desafios representados pela direita, que ele caracteriza como fascista, imperialista e beligerante. Ele destaca esse compromisso durante a XXIII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, realizada em Caracas.

O evento reuniu líderes regionais, incluindo presidentes como Miguel Díaz-Canel de Cuba, Daniel Ortega da Nicarágua e Luis Arce da Bolívia. Maduro aproveita a ocasião para reiterar acusações contra seus oponentes, mencionando ações adversas e sanções econômicas que, segundo ele, visam minar seu governo, embora não apresente evidências concretas para apoiar tais alegações.

Maduro, que assumiu a presidência em abril de 2013 após o falecimento de Hugo Chávez, será o candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nas próximas eleições, buscando um terceiro mandato consecutivo.

O diplomata Edmundo González Urrutia (foto) disse que aceita a responsabilidade com humildade e que é hora de “marchar pela recuperação” da democracia venezuelana...

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Antes do discurso de Maduro, Edmundo González, o candidato da oposição, expressou o compromisso de seu movimento em restaurar a Venezuela como uma referência democrática internacional. Sua nomeação ocorreu após a impedimento judicial de María Corina Machado, vencedora das primárias de outubro, e a subsequente incapacidade de Corina Yoris, designada por Machado como sua substituta, de concluir o processo de inscrição como candidata.