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Morre papa Francisco aos 88 anos e deixa legado à Igreja Católica

Internacional
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Publicado em 21/04/2025 às 12:12 | Atualizado 21/04/2025 às 12:12 por felipetommyreal


Primeiro pontífice latino-americano, papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), após anos enfrentando graves problemas de saúde.

Morre papa Francisco aos 88 anos, nesta segunda-feira (21), no Vaticano. A morte do pontífice foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé.

O comunicado oficial informou: “Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco”.

Francisco faleceu às 7h35 da manhã. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro.

Um legado de amor e justiça social

O papa Francisco dedicou sua vida ao serviço da fé, dos pobres e da reforma da Igreja. Ele nos ensinou, segundo Farrell, a viver o Evangelho com fidelidade e coragem.

Seu papado foi marcado por um olhar atento aos marginalizados. Suas decisões inspiraram fiéis no mundo todo, inclusive fora do meio católico.

Um pontificado com desafios de saúde

O pontífice enfrentou diversas crises de saúde. Em 2024, ficou quase 40 dias internado no Hospital Gemelli. Recebeu alta em março, após diagnóstico de pneumonia.

O quadro infeccioso foi descrito como “complexo” e exigiu ventilação mecânica não invasiva. Francisco chegou a ter crises respiratórias semelhantes à asma.

Além disso, passou por transfusões de sangue devido à anemia e apresentou insuficiência renal leve.

Internações e cirurgias marcaram os últimos anos

Em 2021, o papa teve parte do cólon removido em uma cirurgia de seis horas. Em 2023, foi internado duas vezes: em março, por bronquite, e em junho, para nova cirurgia abdominal.

Desde então, passou a usar cadeira de rodas por causa de dores no joelho e nas costas. Mesmo internado, continuou realizando fisioterapia.

Uma voz para os humildes

Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, assumiu o papado em 2013. Desde então, tornou-se uma das figuras religiosas mais respeitadas do século XXI.

Ele defendia o meio ambiente, a inclusão social e uma Igreja mais aberta e menos dogmática. Sua voz era firme, mas seu olhar era de compaixão.

Durante a internação final, gravou um áudio agradecendo aos fiéis pelas orações. Foi seu último gesto de carinho à humanidade.