Publicado em 01/05/2025 às 17:53 | Atualizado 01/05/2025 às 19:36 por felipetommyreal
A mpox, doença viral antes conhecida como varíola dos macacos, segue fazendo vítimas no Brasil. Em Belém, o cantor paraense Gutto Xibatada, de 39 anos, morreu por complicações da mpox, após ter o quadro de saúde agravado nos pulmões, visão, tato e fala.

O artista apresentou sintomas por cerca de um mês, seguiu com sua agenda de shows e buscou atendimento médico apenas ao retornar a Belém. Após consulta, foi orientado a manter isolamento domiciliar. Com o agravamento dos sintomas, foi atendido pelo Samu e levado ao Hospital Mário Pinotti, onde faleceu no dia 22 de abril.
O caso chamou a atenção de todo o estado. Até o momento, o Pará já confirmou 19 casos da doença e dois óbitos em 2025. A Secretaria de Estado de Saúde afirma que não há surto, mas o alerta está ligado.
E agora, Parauapebas também entra no radar.
Nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) confirmou um caso suspeito de mpox na UPA da cidade. O paciente foi avaliado, teve material coletado para exame laboratorial e está em isolamento domiciliar, aguardando o resultado.
Segundo a Semsa, o caso está sendo monitorado pelas equipes da rede municipal, seguindo protocolos de vigilância epidemiológica. A secretaria reforçou que Parauapebas não possui casos confirmados que atendam aos critérios clínicos e epidemiológicos.
Para ser considerado suspeito, é necessário que o paciente apresente sintomas compatíveis e histórico de contato com infectados ou viagem a locais com registro da doença. Casos sem esse vínculo não entram nas estatísticas.
A Secretária Municipal informou atraves do site da prefeitura no dia 30 de Abril um alerta sobre a MPOX e reforçou a prevenção e controle.
A mpox é altamente transmissível por meio do contato direto com lesões, fluidos corporais, objetos contaminados ou gotículas respiratórias em contato próximo.
Os sintomas iniciais incluem:
- Febre
- Lesões na pele
- Dores no corpo
- Aumento dos gânglios linfáticos
A população deve redobrar os cuidados. Segundo a Semsa, em caso de sintomas suspeitos, é fundamental procurar uma unidade de saúde. O município segue em alerta, monitorando possíveis novos casos.
No Brasil, já são 373 casos confirmados de mpox apenas em 2025. Embora não haja surto declarado, os números reforçam a necessidade de prevenção e vigilância ativa.
Atualização 01-05-25 – Nota da Prefeitura
A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), vem a público esclarecer que, até o momento, não há casos confirmados de Mpox (varíola dos macacos) no município.
Recentemente, foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) um paciente com lesões na pele sugestivas de Varicela (Catapora), cujas características clínicas e epidemiológicas não indicam relação com a Mpox. No entanto, por precaução e seguindo os protocolos de vigilância em saúde, foram coletados exames para diagnóstico laboratorial, e o paciente foi isolado para acompanhamento.
A Semsa reforça que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para garantir a segurança da população, e qualquer informação oficial será divulgada exclusivamente por meio dos canais oficiais da Prefeitura.
Imagens de casos ocorridos em outras cidades circulam em páginas locais com o objetivo de induzir ao alarme desnecessário. Neste sentido, a administração municipal pede à população que evite a disseminação de notícias não oficiais, que podem causar desinformação.
A Prefeitura de Parauapebas informa que mantém um sistema de vigilância ativo para doenças infectocontagiosas e que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas. “A saúde da nossa população é prioridade. Estamos monitorando a situação e, caso haja qualquer alteração, informaremos imediatamente com total transparência”, afirmou o secretário de Saúde, Marcos Vinícius.
Nota da Prefeitura nega caso suspeito de Mpox, mas fonte confirma investigação em Parauapebas
Após a ampla repercussão do caso suspeito de mpox noticiado anteriormente, a Prefeitura de Parauapebas divulgou nota oficial negando a existência de qualquer paciente sob suspeita da doença no município.
Entretanto, o Portal Felipe Tommy reafirma que há, sim, um caso sendo monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), conforme apurado com fonte segura, cujo sigilo é protegido por lei, nos termos do artigo 5º, inciso XIV da Constituição Federal.
Segundo essa fonte, o paciente em questão deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi avaliado por profissionais de saúde, teve material coletado para exames laboratoriais e encontra-se em isolamento domiciliar, conforme preconiza o protocolo de vigilância epidemiológica.
A Semsa teria seguido os trâmites técnicos e, internamente, realiza o acompanhamento do caso. No entanto, a Prefeitura preferiu não reconhecer publicamente a situação, o que pode causar ruído na comunicação com a população e comprometer a confiança nas ações de prevenção.

O Portal Felipe Tommy segue acompanhando o caso e está aberto para divulgar o posicionamento dos envolvidos.