Publicado em 02/12/2024 às 08:49 | Atualizado 02/12/2024 às 08:49 por felipetommyreal
Assad intensifica ofensiva na Síria contra rebeldes fortemente armados enquanto conflito avança.
Assad promete derrotar rebeldes com ofensiva militar
O presidente sírio, Bashar al-Assad, promete derrotar rebeldes por meio do uso da força. Em uma ligação com Badra Ganba, líder interino da Abkházia, Assad destacou que a luta contra os insurgentes continua. Após uma ofensiva surpresa dos rebeldes que dominou grande parte de Aleppo, o exército sírio, com apoio russo, reverteu algumas posições.
No domingo (1º), jatos russos e sírios intensificaram bombardeios em Idlib, alvo estratégico dos rebeldes. Segundo relatos locais, ataques atingiram áreas residenciais, deixando mortos e feridos. Assad, considerado um ditador por muitos, enfrenta desafios severos enquanto busca manter o controle do país.
Rebeldes intensificam ofensivas em Aleppo e Idlib
Os insurgentes, incluindo o grupo Hyat Tahrir al Sham, avançaram sobre Aleppo e Idlib. Eles usaram tanques, mísseis e armamento pesado em uma das maiores ofensivas desde 2020. No entanto, o Exército sírio, com apoio de Moscou, recapturou algumas áreas estratégicas.
Apesar de ser classificado como um ditador, Assad enfrenta um golpe de Estado armado, com ações diferentes das manifestações vistas no Brasil. Enquanto no Brasil o ministro Alexandre de Moraes acusou manifestantes de golpe com bandeiras, na Síria, o conflito envolve armas de guerra.
Comparação com o cenário brasileiro
A situação na Síria contrasta fortemente com eventos recentes no Brasil. No caso de 8 de janeiro, manifestantes foram classificados como terroristas por carregarem bandeiras e tentarem ocupar prédios públicos. Na Síria, os rebeldes, fortemente armados, desafiam um regime autoritário com tanques e mísseis, apresentando uma luta real por poder.
Essa diferença ilustra como cenários de “golpes de Estado” variam. No Brasil o que ocorreu pode ser classificado como “golpe de estado” em constranste com o que está ocorrendo na Síria? Enquanto o Brasil viveu uma crise política pacífica em comparação, a Síria segue mergulhada em uma guerra que já dura mais de uma década.
